Quebrando tabus: ginástica íntima

Considerada tabu em diversos lugares, a ginástica íntima nada mais é do que o fortalecimento da musculatura da vagina e do assoalho pélvico, mais conhecido como períneo. Ela é importante porque com a sobrecarga sofrida por estes músculos durante a gestação e a queda hormonal desencadeada com o passar dos anos pela chegada da menopausa, os músculos que envolvem a genitália feminina podem perder a função e ficarem “flácidos”,

Os benefícios são inúmeros, como na vida sexual, provocando uma maior coaptação do canal vaginal e melhora da lubrificação, gerando novas sensações e prazer tanto para a mulher quanto para seu parceiro. Esses exercícios também podem corrigir incontinências urinárias e a famosa “bexiga baixa”, evitando em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. Há ainda melhora na continência e função fecal.

Segundo a Dra Elza Baracho, antes de começar a prática, faz-se necessário uma avaliação da musculatura do assoalho pélvico realizada por um fisioterapeuta especializado, que após o diagnóstico cinético funcional, prescreverá o exercício especifico para cada caso. Vocês sabiam quem músculos tensos na região vaginal que são chamados de hipertônicos, podem provocar dores vaginais e desconforto na relação sexual? Além de interferir e piorar as constipações intestinais daquelas pessoas que sofrem dessa condição.

Já os músculos hipotônicos e fracos, levam a incontinência urinária e fecal descida dos órgãos pélvicos, além de diminuir a excitação no ato sexual.

Nada é modificado de um dia pro outro. No caso da ginástica íntima, a disciplina leva a perfeição e a resultados. A ginástica íntima deve ser incorporada nas atividades diárias da mulher, como medida preventiva, e, não há restrições em relação à idade por ser completamente natural e indolor.

E aí, vamos praticar?