Pesquisa revela: rugas estão mais relacionadas aos hábitos do que à genética. Descubra por quê!

A maior pesquisa já realizada sobre a pele da população brasileira revela que – mais do que a genética (!) – os hábitos de hoje irão dizer se você terá rugas ou marcas de expressão em 10 anos.

Realizado pela Natura, em parceria com o Instituto do Coração (InCor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o estudo contou com mais de 2500 voluntários, em duas fases, ao longo de quatro anos. Na primeira fase da pesquisa, entre 2012 e 2015, a pele e os hábitos de 1.400 mulheres e homens de Baependi (MG) foram avaliados. A escolha se deu pelo fato da cidade possuir grande distribuição étnica e gênica, oferecendo uma mostra semelhante a média da população brasileira. Além disso, o fato do município ser pequeno e com baixa mobilidade possibilitou a análise do DNA da mesma família para descobrir a influência genética das características na pele. Posteriormente, em São Paulo, entre 2012 e 2016, 1100 voluntários foram avaliados em relação aos hábitos alimentares e a saúde da pele.

O levantamento identificou que o grau de hidratação e elasticidade da pele e as rugas ao redor dos olhos levam uma pessoa a aparentar, ou não, ter uma pele mais velha.

A descoberta é que ter uma pele saudável depende mais dos hábitos diários do que imaginamos. Eis o veredito: a genética representa 60% da hidratação da pele e 40% são alterados pelo ambiente em que a pessoa está inserida. Já a elasticidade é altamente influenciada pelos fatores comportamentais e ambientais, 60%, e 40% pela genética.

A metodologia do estudo incluiu um teste às cegas. Dermatologistas avaliaram as características da pele de um grupo de pessoas e indicaram quantos anos a pessoa aparentava ter. Após os resultados, foram traçados os hábitos de vida dos participantes. Além do peso do fator genético, os pesquisadores listaram como maiores influenciadores da degradação da pele facial: exposição solar, fumo e sobrepeso (considerando idade e altura). Em entrevista, o coordenador do grupo de genética humana do InCor, Alexandre Pereira, explica que “a influência genética na barreira cutânea é praticamente nula, ou seja, ela é totalmente regulada por efeitos ambientais, biológicos ou hábitos de vida.

Sempre é tempo de se cuidar e optar por hábitos mais saudáveis, não é mesmo? Então, vamos às dicas!

Em relação à alimentação, alguns alimentos são aceleradores na destruição das proteínas de sustentação da pele. Refrigerantes, frituras, embutidos, alimentos refinados, ricos em gordura saturada estão nessa lista. Pasmem! A pesquisa identificou que até 80% da oleosidade da pele pode ser fruto dos hábitos alimentares. Para Alexandre, “é como se a herança genética fosse ‘mascarada’ pelos hábitos”.

Mas a alimentação não está sozinha nessa. Algumas práticas do dia a dia interferem na hidratação da pele: exposição aos raios ultravioleta e ambientes poluídos, uso de cigarro e falta de cuidados como proteção solar e hidratação.

A dica Depyl Action  é focar nos cuidados diários. Hidratar bem a pele,  protegê-la dos raios solares, por meio da utilização correta do filtro solar e da exposição ao sol nos horários adequados – antes das 10h e depois das 16h, e procurar um bom dermatologista para fazer as indicações necessárias para cada tipo de pele. Em busca da beleza natural. Faz bem para você!